“Qual a boa metáfora para descrevê-la: uma pluma? Uma flor delicada que, por milagre, anda? Um cristal frágil? Sua voz faz-se carícia tímida. Para onde foi a desbocada, de tom enérgico, manejando palavrões que abalaram bem-educados e bem pensantes?(...)" Hilda Hilst

16 de fevereiro de 2011

Na ribanceira da saudade


Felicidade mal acordada,
saudade desiquilibrada
e a fome exagerada por seu olhar com bom humor.
Fui buscar na tua fonte escondida,
todo amor,
toda comida e o depois ficou esse “meio” que nem te traz e nem te leva.
Larvas sem ter asas como a imaginação.
Na displicência dos beijos, outros realejos.