
Ó, chuva amorosa que não vai embora...
Que não vai embora...
Diz quanto tempo tenho para tecer os verões?
Fala de como a terra úmida suportará todas suas ilusões...
Revela então os segredos do céu...
Se assim perdurar:
Pingos, que eu não ouso contar,
Perder-me-ei no tempo de acordar.
Se gota a gota tu vens com paciência
Enche então as minhas “malas”
E leva contigo as minhas amarras...