“Qual a boa metáfora para descrevê-la: uma pluma? Uma flor delicada que, por milagre, anda? Um cristal frágil? Sua voz faz-se carícia tímida. Para onde foi a desbocada, de tom enérgico, manejando palavrões que abalaram bem-educados e bem pensantes?(...)" Hilda Hilst

22 de agosto de 2011

Guarda, chuva!!!



Ó, chuva amorosa que não vai embora...
Que não vai embora...
Diz quanto tempo tenho para tecer os verões?
Fala de como a terra úmida suportará todas suas ilusões...
Revela então os segredos do céu...

Se assim perdurar:
Pingos, que eu não ouso contar,
Perder-me-ei no tempo de acordar.

Se gota a gota tu vens com paciência
Enche então as minhas “malas”
E leva contigo as minhas amarras...