
Escrevo um poema com o ego vagaroso
Banhando-me no copo dos bêbados
Nas noites, no cio e no chão.
Sou breve e a vida é quem me bebe
Com tamanha devoção.
Visto a minha seresta
Divido o bolo da festa
tentando salvar esse povo que ainda me resta
Nesse mundo de provação.
Não escolhi o caminho,
Ele se fez sozinho,
Já fui lápide, já fui lenda,
Hoje sou apenas a contramão.