“Qual a boa metáfora para descrevê-la: uma pluma? Uma flor delicada que, por milagre, anda? Um cristal frágil? Sua voz faz-se carícia tímida. Para onde foi a desbocada, de tom enérgico, manejando palavrões que abalaram bem-educados e bem pensantes?(...)" Hilda Hilst
20 de março de 2009
3 de março de 2009
Que seus pés sejam sempre rápidos
Pois você já se perdeu nos meus braços
E neles ficou
Temporariamente perdido no mar...
Você que não era bom com as palavras
Desdenhava meus traços tortos
Mas a cada contato
E em cada elo, um coração balançava.
Em cada ato de amor um culpado
Em cada despedida um novo encontro
A cada canção uma melodia perdida
Nos meus versos inversos um alto reverso de ti
Olhando para um lugar que desapareceu
Entediada com minhas memórias
Eu sei por que você veio e sei quando você vai embora.
Nawá
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