“Qual a boa metáfora para descrevê-la: uma pluma? Uma flor delicada que, por milagre, anda? Um cristal frágil? Sua voz faz-se carícia tímida. Para onde foi a desbocada, de tom enérgico, manejando palavrões que abalaram bem-educados e bem pensantes?(...)" Hilda Hilst

25 de janeiro de 2009

leafar


Os meus olhos não são promessas,
Meu abraço não tem algemas,
Mais livre que eu só um albatroz.

Não gritarei de cima dos telhados o meu querer,
Deixarei em paz os passarinhos...
Saiba ler o que escrevo e ouvir com os olhos
As minhas manhãs orvalhadas de carinho.

Posso então lastimar os erros passados,
Medos, nem alma é capaz de prever,
Só tu sabes dos teus atos crassos e tácitos.

Tenho em ti apenas a inspiração mais intensa da minha poesia, outrora tão adormecida.
Saboreie apenas...
Na vida só nos resta seguir, um ritmo, um passo e um rio afora...

Nawá

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