“Qual a boa metáfora para descrevê-la: uma pluma? Uma flor delicada que, por milagre, anda? Um cristal frágil? Sua voz faz-se carícia tímida. Para onde foi a desbocada, de tom enérgico, manejando palavrões que abalaram bem-educados e bem pensantes?(...)" Hilda Hilst

26 de abril de 2009

Pelo sim ou pelo não
Pelas vielas da minha insana espera
Nos açoites das esquinas paralelas
Quantas bocas você diz a me olhar?
Sombras a te dizer
Que o tempo que passa é passado...
Que o tempo que vem é anseio
E que não se fazem mais futuros como antigamente
Pois, os braços de abraços se dispersam ...
Mas, os beijos do passado são eternos
E na vaidade daqueles que amam o tempo e o espaço são pequenos ...
Faço-te então um mapa das minhas novas ruas e das novas rimas do meu querer...
Antes de mais nada, tudo...

Jack Nawá/ Alexandre Silveira

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