“Qual a boa metáfora para descrevê-la: uma pluma? Uma flor delicada que, por milagre, anda? Um cristal frágil? Sua voz faz-se carícia tímida. Para onde foi a desbocada, de tom enérgico, manejando palavrões que abalaram bem-educados e bem pensantes?(...)" Hilda Hilst

10 de dezembro de 2009




Não foi aquela bicicleta que me deixou em pedaços
Foi o vôo livre do meu coração
Literalmente ferida
Entrei pela porta errada
E errei o alvo
Desci com pressa demais
E fiquei no sótão dos meus pensamentos
Um peixe fora da água
um pássaro sem asas
de Garras quebradas
Quente é a dor de dentro
Frio é o luar.
Quem me dera fazer amor e curar.

Jackeline

3 comentários:

Unknown disse...

querida luz que erradia
As blumas pensam igual e concordam.

sin-taxe disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
sin-taxe disse...

As Blumas pensam igual e as vezes devem seguir juntas, para a descoberta das perguntas internas. Honestidade também é poesia, mas faz parte da essencia sincera!

com respeito