“Qual a boa metáfora para descrevê-la: uma pluma? Uma flor delicada que, por milagre, anda? Um cristal frágil? Sua voz faz-se carícia tímida. Para onde foi a desbocada, de tom enérgico, manejando palavrões que abalaram bem-educados e bem pensantes?(...)" Hilda Hilst

1 de junho de 2009

Um velho papel bordô



Morrer de sede em frente ao mar

Um velho papel bordô
Lembra-me que o tempo já passou
Vivo só num turbilhão de pensamento
Que saudade, que saudade...
Por onde andará a minha sensatez?
Perdeu-se em outros tempos...
Pensando em versos
Vejo-me de volta
Para os lares antigos de novos beijos
Realejos quentes
De corpos ardentes
Devaneios... apenas devaneios...
De uns tempos pra cá começo a acreditar
Que na cadencia de ser
Vivem-se sete vidas para que?
Uma bússola de ouro
Um relógio antigo
Que nos deixa a esperar o calor que vem desumano...
Hoje certo pesar de descontentamento,
Faz com que eu rogue preces de amor eterno...
Mas se apresse, pois o tempo já passou...

Nawa

Um comentário:

Cau Bartholo disse...

Deixa o mundo de te descobrirrrrrr
hehehehe
beijoss te amo saudade...

lindoooo texto