“Qual a boa metáfora para descrevê-la: uma pluma? Uma flor delicada que, por milagre, anda? Um cristal frágil? Sua voz faz-se carícia tímida. Para onde foi a desbocada, de tom enérgico, manejando palavrões que abalaram bem-educados e bem pensantes?(...)" Hilda Hilst

22 de maio de 2009




O progresso...
Um cosmo cinza de pessoas mendigantes
Geografias distorcidas,
Espaços abertos,
O sol SE QUEIMOU
De tanto respirar
O amor líquido
Que escorre nas vielas das esquinas paralelas..
Ilusões, sonhos, padrões
O tempo desaprendeu a contar,
Tanto isso, tanto aquilo, tanto faz...
Deixe-me ir...
Embrulhe-me em um saco de pão
Não ha nada aqui..
Não ha nada aqui...
Quem sabe eu possa ser um raio lazer de plutão
E Atirar meteoritos pelo ar..
Alvejando naves perdidas de inimigos antigos...
Uma revolução silenciosa..
Dentro de mim..

Nawá

3 comentários:

Cau Bartholo disse...

Você tá demais...
tudo se encaixa quando vem de ti...
te amo.
Belo texto e verdadeiro.

Maldito disse...

Ordem para o povo, e Progresso pra burguesia,...fazer o que, sempre foi assim!
Inté!

Camila disse...

ótima poesia...gostei de todas, mas essa, sem dúvida, merece meu singelo elogio!!
=)