“Qual a boa metáfora para descrevê-la: uma pluma? Uma flor delicada que, por milagre, anda? Um cristal frágil? Sua voz faz-se carícia tímida. Para onde foi a desbocada, de tom enérgico, manejando palavrões que abalaram bem-educados e bem pensantes?(...)" Hilda Hilst

22 de maio de 2009


Irreal

Levando os sonhos nas mãos,
Andando na ponta dos pés
Para não acordar o meu EU que é triste, vazio, ácido..
Perdi o ritmo no descompasso da tua ausência
Um Bálsamo de solidão
Quase escravidão
Eu tão singular virei plural
Rogando ao tempo
Preces de afagos quentes
Lendas tamanhas
Indecentes
Cheia de cais
De caos
Por ali e por acolá
Ir, vir, partir...
Humanamente bicho
Sabendo se mover
Usar, sugar, cuspir...
Navegar e ancorar..
Sei lá...

Nawá

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