“Qual a boa metáfora para descrevê-la: uma pluma? Uma flor delicada que, por milagre, anda? Um cristal frágil? Sua voz faz-se carícia tímida. Para onde foi a desbocada, de tom enérgico, manejando palavrões que abalaram bem-educados e bem pensantes?(...)" Hilda Hilst

18 de maio de 2009





Respirar

Música alta para os meus ouvidos, por favor... Não quero ouvir meus pensamentos...
Tudo é sufocante em meio a tantos “EUS” achantes,
Silêncio...
Silêncio preciso sentir,
Meu coração anda despedaçando, tanto isso, tanto aquilo, tanto faz...
Tantas certezas, tanta filosofia, tanta orgia,
Quero quanto? E não quero mais..
Quando damos conta nos mudamos para o mundo do outros,
Tornamos-nos o sonho dos outros...
E nós? Fazer o que com tantos sonhos?
Reafirmamos a utopia do que não pode ser?
Silêncio...
Silêncio...
Preciso respirar,
Fazer uma revolução silenciosa,
Sem armas,
Assim sem lar. Sei lá...
Tenho desejos antigos, sonháveis, vivíveis...
Minhas estradas, minhas vielas, meus seringais...
Silêncio...
Preciso sentir o cheiro de lá...
E ficar temporariamente perdida no mar...

Nawá

2 comentários:

Cau Bartholo disse...

Poetisa dos nossos corações...
quanta falta nos faz...
você deixa um silêncio por não estar dando sua risada deliciosa perto de nós...
te amo beijos...
viva o mundo blogueiro hehe.

Unknown disse...

mesmo longe (mesmo que por pouco tempo) minha poetisa dourada.. Sinto o bater desarmado do seu coraçao..

Me espera que quando eu chegar a metade da dor será minha..

besos...saudosos...