“Qual a boa metáfora para descrevê-la: uma pluma? Uma flor delicada que, por milagre, anda? Um cristal frágil? Sua voz faz-se carícia tímida. Para onde foi a desbocada, de tom enérgico, manejando palavrões que abalaram bem-educados e bem pensantes?(...)" Hilda Hilst

3 de fevereiro de 2009


Hoje me reinvento, jogo fora roupas antigas que não me cabem mais, um passo pra algo muito melhor, para o amanhã guardo os meus desejos antigos, sem tempo pra me arrepender depois, me visto de festa, e quero dançar a valsa mais sincera, com acordes perfeitos de mim...
Sentir novos modos de sentir, sincronicidade amiga, gozo feito em versos.
Para amanhã nada de certeza, ainda guardo ilusões de novos mundos.
Quero sair sentir o vento, ardente na face.
Vou para Tebas, para o jardim de Epicuro ganhar o mundo de sensação errante e outrem que outrora talvez venha me trombado.
Largar as formas certas escrever meus versos na parede, no papel de pão. Pintando com os dedos as formas que transcendem minha exatidão.

Jack e Carla

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