No declive da espera
Flores meditam pela manhã
Corpos ainda sonolentos
Dispersam sonhos dormidos
Relvas de beijos
Noites a fio.
Esperas constantes
Antes ou depois de amanhã
Hão de voltar aqueles versos
E bem depois das estações
Meu coração palpitará em febre
Novos sopros de saudade
Longe dos velhos refúgios e das velhas chamas,
As brasas e as espumas.
Abismos invertidos e choque de flocos de
Gelo contra os astros.